A Coreia do Norte afirmou ter simulado um contra-ataque nuclear após disparar uma série de mísseis balísticos na segunda-feira. A medida aumenta as tensões na Península Coreana e levanta preocupações sobre as intenções nucleares do regime.
De acordo com a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA), a simulação envolveu uma “unidade móvel de ICBMs [mísseis balísticos intercontinentais]” que praticou o lançamento de mísseis em “locais diferentes” em um “curto período de tempo”. A KCNA afirmou que a simulação demonstrou “a capacidade confiável de um ataque nuclear contra-ataque”.
O lançamento dos mísseis e a simulação foram realizados sob a supervisão do líder norte-coreano, Kim Jong-un. A KCNA divulgou fotos de Kim observando o lançamento e se reunindo com oficiais militares.
O lançamento de mísseis pela Coreia do Norte foi condenado pela comunidade internacional, incluindo Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul. Os EUA classificaram os lançamentos como uma “clara violação” das resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
A simulação de um contra-ataque nuclear é uma escalada significativa nas tensões entre as Coreias. O governo da Coreia do Sul expressou “profundo pesar” pelo lançamento e pela simulação, afirmando que elas “ameaçam gravemente a paz e a estabilidade da Península Coreana”.
O lançamento e a simulação também ocorrem em um momento em que a Coreia do Sul e os EUA realizam exercícios militares conjuntos na região. A Coreia do Norte tem criticado veementemente esses exercícios, alegando que são uma provocação e uma ameaça à sua segurança.
As ações recentes da Coreia do Norte geraram preocupações sobre a possibilidade de um conflito nuclear na Península Coreana. Os especialistas alertam que a retórica e as ações agressivas do regime norte-coreano estão aumentando o risco de uma guerra que poderia ter consequências devastadoras.
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