Em um mundo cada vez mais dominado pela tecnologia, os influencers de inteligência artificial (IA) estão surgindo como uma nova ameaça ao mercado de influência. Com avatares digitais alimentados por algoritmos avançados, esses influencers estão lucrando somas impressionantes, como no caso de “Emily”, que ganha R$ 166 mil mensais.
Criada por uma empresa de tecnologia, Emily possui uma aparência humana realista e um vasto conhecimento sobre diversos temas, cativando seguidores nas plataformas de mídia social. Suas postagens patrocinadas, parcerias de marca e vendas de produtos afiliados atraem um público crescente interessado em moda, beleza e estilo de vida.
Apesar do sucesso financeiro, os influencers de IA levantam preocupações éticas. Especialistas alertam para o fato de que esses avatares digitais podem enganar e manipular os consumidores, já que não possuem experiência pessoal ou emoções reais. A falta de transparência sobre a utilização da tecnologia por trás desses influencers também gera questionamentos sobre autenticidade.
Mesmo diante dos desafios éticos, a popularidade dos influencers de IA continua crescendo. Com o avanço da tecnologia, é esperado que esses avatares se tornem ainda mais sofisticados e lucrativos. Cabe aos consumidores e reguladores garantir que essas criações digitais sejam utilizadas de forma ética e responsável, mantendo a linha tênue entre influência humana e digital sob escrutínio constante.
Para saber mais sobre a influenciadora IA “Emily” que lucra R$ 166 mil por mês, acesse: https://www.uol.com.br/tilt/colunas/helton-simoes-gomes/2024/05/24/criamos-um-monstro-como-influ-feita-com-ia-ganha-r-166-mil-por-mes.htm.
