quinta-feira, dezembro 26, 2024
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Com dois dissídios coletivos e alta dos materiais, preços da construção sobem 0,63% em agosto

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado hoje (10) pelo IBGE, apresentou variação de 0,63% em agosto. A taxa é 0,23 ponto percentual (p.p.) acima do índice de julho, que foi 0,40%. Esta taxa é a maior observada desde agosto de 2022. O acumulado nos últimos doze meses foi de 3,12%, resultado acima dos 2,66% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. O índice de agosto de 2023 foi de 0,18%. 

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que foi de R$ 1.756,01 em julho, passou para R$ 1.767,09, em agosto, dos quais R$ 1.014,31 relativos aos materiais e R$ 752,78 à mão de obra. 

“Registrando taxa de 0,50% em agosto, a parcela de materiais apresentou o segundo mês consecutivo de alta, ficando 0,20 p.p acima de julho. Quando comparamos com agosto de 2023, a alta dos materiais se torna mais expressiva, com uma diferença de 0,64 p.p.. Já a parcela da mão de obra, com taxa de 0,81% e dois acordos coletivos firmados, registrou alta de 0,28% no mês e de 17 p.p., em relação a agosto de 2023”, explica Augusto Oliveira, gerente da pesquisa.

Região Sul registra maior variação mensal em agosto 

A região Sul, influenciada pela alta nas categorias profissionais em seus três estados, ficou com a maior variação regional em agosto, 1,82%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,41% (Norte), 0,38% (Nordeste), 0,58% (Sudeste) e 0,14% (Centro-Oeste). 

A influência da parcela da mão de obra no índice agregado levou o Paraná e o Rio Grande do Sul a registrarem as maiores altas.  

De janeiro a agosto, os acumulados foram: 1,26% (materiais) e 4,49% (mão de obra). Já os acumulados em doze meses ficaram em 1,41% (materiais) e 5,53% (mão de obra), respectivamente.  

Mais sobre o Sinapi 

O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos. 

Fonte: Agência de Notícias – IBGE

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