quinta-feira, novembro 14, 2024
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Em 2022, PIB cresce em 24 unidades da federação

Em 2022, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil atingiu 10,1 trilhões com crescimento em volume de 3,0% na comparação com 2021. Entre as 27 unidades da federação, 24 tiveram alta no PIB, sendo Rio Grande do Sul (-2,6%), Espírito Santo (-1,7%) e Pará (-0,7%) as únicas exceções. As maiores elevações, por sua vez, ocorreram em Roraima (11,3%), Mato Grosso (10,4%), Piauí (6,2%) e Tocantins (6,0%).

As informações são do Sistema de Contas Regionais 2022, elaborado pelo IBGE em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA).

“Neste momento, o IBGE está envolvido na revisão das séries de todo o Sistema de Contas, que passará a adotar o ano de 2021 como novo ano-base. Durante este processo, o Sistema de Contas Regionais permanece divulgando suas estimativas, ainda no ano-base 2010. Quando a nova série com o ano-base 2021 for divulgada, os resultados do Sistema de Contas Regionais serão reapresentados, de forma definitiva, integrados, também, à nova série do Sistema de Contas Nacionais. Esclarecemos ainda que para esta divulgação, alguns procedimentos foram adotados como o nível de agregação de atividades econômicas e a não inclusão das tabelas do PIB pela ótica da renda”, explicou Alessandra Poça, gerente de Contas Regionais do IBGE.

Entre os três grandes grupos de atividades, a Agropecuária apresentou queda em volume de 1,1%, enquanto a Indústria cresceu 1,5% e os Serviços 4,3%. “O aumento do PIB pelo segundo ano consecutivo representa a recuperação da economia brasileira, iniciada em 2021, após a queda observada em 2020, motivada sobretudo pelos efeitos da pandemia COVID-19”, destaca Alessandra.

No âmbito regional, nenhuma das cinco grandes regiões teve queda em volume em 2022. A Região Sul teve resultado tecnicamente estável, ao apresentar variação de 0,1%, enquanto as demais cresceram. “O resultado da Região Sul é explicado sobretudo pelo desempenho do Rio Grande do Sul, que teve redução de 2,6% de seu PIB em função da Agropecuária”, destaca a gerente. Já a Região Centro-Oeste registrou o maior crescimento (5,9%). Todos os seus estados cresceram acima da média, com destaque para Mato Grosso, com alta de 10,4%. 

Agropecuária contribui para alta do PIB no Norte e Centro-Oeste

Entre as unidades da federação, as maiores elevações do PIB ocorreram em Roraima (11,3%), Mato Grosso (10,4%), Piauí (6,2%), Tocantins (6,0%) e Acre (6,0%). O desempenho da Agropecuária teve contribuição decisiva para o resultado de 2022 nestes estados, com destaque para o cultivo de soja que, embora não tenha tido desempenho positivo na média nacional, teve crescimento na Região Norte e parte do Centro-Oeste.

Em Roraima, Tocantins e Acre, além da Agropecuária, o crescimento vinculou-se aos Outros Serviços e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social. “A primeira atividade teve avanço significativo em volume nos três estados da Região Norte, com à continuidade do ciclo de retomada de atividades presenciais, iniciado em 2021, enquanto a segunda teve crescimento mais modesto, mas de impacto no desempenho devido ao peso significativo nas respectivas economias”, observa Alessandra.

No Mato Grosso, destacaram-se também as Indústrias de transformação, Outros Serviços e Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas. No Piauí, o crescimento dos Outros Serviços também foi um destaque, seguido por Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação. “Para esta última, contribuiu a expansão da geração de energia eólica no estado”, explica a gerente.

Indústrias extrativas puxam queda do PIB no Pará e Espírito Santo

As únicas unidades da federação a registrarem queda em volume do PIB em 2022, na comparação com o ano anterior, foram Rio Grande do Sul (-2,6%), Espírito Santo (-1,7%) e Pará (-0,7%). No Rio Grande do Sul, a redução foi motivada principalmente pela Agropecuária, afetada pela estiagem prolongada, que provocou redução das produções de cereais e de soja.

Espírito Santo e Pará, por sua vez, tiveram seus desempenhos em volume justificados sobretudo pelas Indústrias extrativas, pois houve redução da extração de minério de ferro em ambos, e da extração de petróleo apenas no Espírito Santo. Houve impacto também da queda de Indústrias de transformação, que teve retração na Metalurgia, atividade relevante nos dois estados.

Em seguida aparecem Sergipe, Paraná e Santa Catarina com as menores variações em volume do PIB, com taxas de 1,3%, 1,5% e 1,8%; respectivamente. No Sergipe, o crescimento em volume foi limitado pela retração observada nas Indústrias extrativas, devido à extração de petróleo e gás, enquanto Paraná teve redução sobretudo na Agropecuária e Santa Catarina, nas Indústrias de Transformação.

Região Sudeste ganha participação no PIB nacional

Em termos de participação no PIB, entre 2021 e 2022, houve aumento de 1,0 ponto percentual na Região Sudeste, de 0,3 p.p. na Região Centro-Oeste, e redução nas Regiões Sul (-0,7 p.p.), e Norte (- 0,6 p.p.). Já a Região Nordeste manteve sua participação.

Na Região Sudeste, que concentrou 53,3% do PIB nacional, Rio de Janeiro e São Paulo ganharam participação de 0,9 p.p. cada, entre 2021 e 2022. “No Rio de Janeiro, o resultado foi motivado pelas Indústrias extrativas, em que pesaram o aumento em volume e, sobretudo, preço na extração de petróleo e gás. Já em São Paulo, o avanço relativo ocorreu principalmente em Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, Indústrias de transformação e Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas”, destaca a gerente.

Minas Gerais e Espírito Santo tiveram perda de participação de 0,5 e 0,3 p.p., respectivamente, devido às Indústrias extrativas, pois, além da redução em volume desta atividade nos dois estados, houve redução dos preços internacionais de minério de ferro, movimento contrário ao ocorrido com os preços do petróleo no mesmo ano.

Na Região Centro-Oeste, com 10,6% de participação total, Goiás foi quem teve o maior avanço relativo, com acréscimo de 0,2 p.p., justificado em grande medida pelo Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas e pelas Indústrias de transformação. Mato Grosso do Sul e Distrito Federal também ganharam participação, de 0,1 p.p. cada, com influência das Indústrias de Transformação, na primeira, e de Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, na segunda. Mato Grosso, apesar do destaque no crescimento em volume, apresentou perda de participação de 0,1 p.p., muito em função da perda de participação do valor adicionado da atividade de Transporte, armazenagem e correio.

A região com a maior perda de participação em 2022 foi a Região Sul (-0,7 p.p.), em que contribuíram os desempenhos do Rio Grande do Sul (-0,6 p.p.), e Santa Catarina (-0,2 p.p.), enquanto o Paraná manteve sua participação. Com isso, a região totalizou 16,6% de participação no PIB do Brasil. “A redução de participação vinculou-se principalmente à Agropecuária no Rio Grande do Sul e a Transporte, armazenagem e correio e Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas em Santa Catarina”, explica Alessandra.

A Região Norte, com perda de 0,6 p.p., ficou com 5,7% de participação. O resultado foi devido ao Pará, que apresentou redução relativa equivalente à região, em virtude do desempenho em volume e preço das Indústrias extrativas.  O Amazonas teve sua participação reduzida de 1,5% para 1,4% em relação ao PIB nacional, enquanto Rondônia elevou seu peso de 0,6%, em 2021, para 0,7%, em 2022; as demais mantiveram suas participações. 

Por fim, a Região Nordeste manteve sua participação de 13,8% no PIB do Brasil, com oscilações apenas no Ceará, Pernambuco e Bahia. Ceará e Pernambuco perderam 0,1 p.p., cada um, enquanto a Bahia ganhou 0,1 p.p, com acréscimo vinculado às Indústrias de Transformação, devido ao refino de petróleo e coque.

Sete estados trocaram de posição no ranking de participação relativa entre 2021 e 2022. O Rio Grande do Sul, mais uma vez caiu, da quarta para a quinta posição, trocando de posição com o Paraná, movimento observado algumas vezes ao longo da série. O Pará caiu da décima para a 12ª posição, enquanto Mato Grosso e Pernambuco avançaram uma posição cada, mesmo com perda de participação, e passaram a ocupar a décima e 11ª posições; respectivamente. Tocantins e Sergipe trocaram de posições, e passaram a ocupar a 23ª e 24ª posições respectivamente, pois, apesar de registrarem a mesma participação até a primeira decimal, houve ganho de participação de Tocantins.

Participação das Grandes Regiões e Unidades da Federação no Produto Interno Bruto – 2002-2022 Brasil, Grandes Regiões e
Unidades da Federação Participação no Produto Interno Bruto (%) 2002 2021 2022 Brasil 100,0 100,0 100,0 Norte 4,7 6,3 5,7 Rondônia 0,5 0,6 0,7 Acre 0,2 0,2 0,2 Amazonas 1,5 1,5 1,4 Roraima 0,2 0,2 0,2 Pará 1,8 2,9 2,3 Amapá 0,2 0,2 0,2 Tocantins 0,4 0,6 0,6 Nordeste 13,1 13,8 13,8 Maranhão 1,1 1,4 1,4 Piauí 0,5 0,7 0,7 Ceará 1,9 2,2 2,1 Rio Grande do Norte 0,9 0,9 0,9 Paraíba 0,9 0,9 0,9 Pernambuco 2,4 2,5 2,4 Alagoas 0,8 0,8 0,8 Sergipe 0,7 0,6 0,6 Bahia 4,0 3,9 4,0 Sudeste 57,4 52,3 53,3 Minas Gerais 8,3 9,5 9,0 Espírito Santo 1,8 2,1 1,8 Rio de Janeiro 12,4 10,5 11,4 São Paulo 34,9 30,2 31,1 Sul 16,2 17,3 16,6 Paraná 5,9 6,1 6,1 Santa Catarina 3,7 4,8 4,6 Rio Grande do Sul 6,6 6,5 5,9 Centro-Oeste 8,6 10,3 10,6 Mato Grosso do Sul 1,1 1,6 1,7 Mato Grosso  1,3 2,6 2,5 Goiás 2,6 3,0 3,2 Distrito Federal 3,6 3,2 3,3 Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA.

Em 20 anos, São Paulo e Rio de Janeiro perdem peso na economia nacional

Entre 2002 e 2022, as Regiões Centro-Oeste e Norte registraram os maiores ganhos relativos de participação no PIB do país, com avanços de 2,0 p.p. e 1,0 p.p., respectivamente. A única região a perder participação na série foi a Sudeste (-4,1 p.p.), com a redução dos pesos das economias de São Paulo (-3,8 p.p.) e Rio de Janeiro (-0,9 p.p.). Mato Grosso teve o maior acréscimo de participação (1,2 p.p.), seguido por Santa Catarina, (0,9 p.p.) e Minas Gerais (0,7 p.p.). 

De 2002 a 2022, o PIB nacional teve aumento médio de 2,2% ao ano (a.a.). Entre as grandes regiões, Norte e Centro-Oeste tiveram as maiores taxas de crescimento anual, ambas 3,2% a.a., enquanto a região Nordeste ficou próxima da média nacional, com 2,3% a.a. As regiões Sudeste e Sul registraram as menores elevações: 1,9% a.a. em ambas.

Entre os estados, Mato Grosso e Tocantins foram os maiores destaques, ambos com variação média de 4,8% a.a., seguidos por Roraima (4,5% a.a.), Piauí (3,7% a.a.) e Maranhão (3,4% a.a.).  Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro mantiveram-se como as duas unidades da federação de menores aumentos médios em volume na série, com 1,4% a.a. cada.

 Produto Interno Bruto, segundo Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação – 2002-2022     Brasil, Grandes Regiões e
Unidades da Federação Variação em volume acumulada 2002 -2022 (%) Variação em volume média ao ano (%) Brasil   53,2 2,2 Norte 88,5 3,2 Rondônia 94,3 3,38 Acre 93,5 3,36 Amazonas 90,1 3,3 Roraima 141,6 4,5 Pará 70,5 2,7 Amapá 89,0 3,2 Tocantins 153,1 4,8 Nordeste 58,8 2,3 Maranhão 95,8 3,4 Piauí 105,4 3,7 Ceará 61,2 2,4 Rio Grande do Norte 45,2 1,9 Paraíba 77,6 2,9 Pernambuco 51,1 2,1 Alagoas 60,7 2,4 Sergipe 48,7 2,0 Bahia 46,4 1,9 Sudeste 46,1 1,9 Minas Gerais 45,9 1,9 Espírito Santo 52,4 2,1 Rio de Janeiro 32,9 1,43 São Paulo 50,5 2,1 Sul 45,0 1,9 Paraná 48,2 2,0 Santa Catarina 62,0 2,4 Rio Grande do Sul 32,2 1,41 Centro-Oeste 88,7 3,2 Mato Grosso do Sul 87,6 3,2 Mato Grosso  154,7 4,8 Goiás 77,0 2,9 Distrito Federal 70,7 2,7 Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA.  

Distrito Federal permanece com o maior PIB per capita do país

O PIB per capita do Brasil, em 2022, foi R$ 49.638,29 e o Distrito Federal manteve-se como a unidade da federação com o maior PIB per capita brasileiro, com valor de R$ 116.713,39: 2,4 vezes maior que a média nacional. Rio de Janeiro ocupou a segunda posição, com R$ 71.849,66, seguido por São Paulo, com R$ 70.470,53. O cálculo considerou a população residente dos primeiros resultados Censo Demográfico 2022.

Produto Interno Bruto per capita das Grandes Regiões e Estados Regiões / UF 2022 Norte                               33.123 Rondônia      42.248 Acre      28.525 Amazonas      36.827 Roraima      33.153 Pará       29.095 Amapá       32.194 Tocantins       38.512 Nordeste       25.401 Maranhão        20.633 Piauí        22.279 Ceará        24.296 Rio Grande do Norte        28.409 Paraíba        21.662 Pernambuco        27.139 Alagoas        24.322 Sergipe        25.965 Bahia        28.483 Sudeste        63.327 Minas Gerais        44.147 Espírito Santo        47.619 Rio de Janeiro        71.850 São Paulo        70.471 Sul        55.942 Paraná        53.710 Santa Catarina       61.274 Rio Grande do Sul       54.559 Centro-Oeste        65.651 Mato Grosso do Sul        60.365 Mato Grosso        69.839 Goiás        45.156 Distrito Federal       116.713 Brasil       49.638 Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus  SUFRAMA.

No ranking dos 10 maiores PIB per capita, aparecem apenas unidades da federação das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Na Região Centro-Oeste, além da primeira posição ocupada pelo Distrito Federal, ao longo de toda a série, destaca-se o avanço relativo do Mato Grosso, que saiu da 11ª para a quarta posição, entre 2002 e 2022. Mato Grosso do Sul ocupou a sexta posição em 2022, avançando duas posições em relação a 2002, enquanto Goiás aparece na 10ª posição, mesma colocação ocupada no início da série; embora tenha trocado de posição ao longo do período. 

Razão de Produto Interno Bruto per capita Regiões / UF  Posição 2022  Posição 2002 BRASIL –     1,00 –   1,00 SUDESTE 1o        1,28  1o        1,35 CENTRO-OESTE 2o        1,32  2o        1,24 SUL 3o        1,13  3o        1,10 NORTE  4o        0,67  4o        0,60 NORDESTE  5o        0,51  5o        0,47   Distrito Federal 1o        2,35 1o      2,93 Rio de Janeiro 2o        1,45 3o      1,47 São Paulo 3o        1,42 2o      1,59 Mato Grosso 4o        1,41 11o      0,86 Santa Catarina 5o        1,23 4o      1,15 Mato Grosso do Sul 6o        1,22 8o      0,90 Rio Grande do Sul 7o        1,10 5o      1,12 Paraná 8o        1,08 6o      1,06 Espírito Santo 9o        0,96 7o      0,99 Goiás 10o        0,91 10o      0,87 Minas Gerais 11o        0,89 13o      0,79 Rondônia 12o        0,85 16o      0,61 Tocantins 13o        0,78 21o      0,51 Amazonas 14o        0,74 9o      0,87 Roraima 15o        0,67 12o      0,80 Amapá 16o        0,65 14o      0,71 Pará 17o        0,59 22o      0,48 Acre 18o        0,57 17o      0,58 Bahia 19o        0,57 20o      0,52 Rio Grande do Norte 20o        0,57 18o      0,56 Pernambuco 21o        0,55 19o      0,52 Sergipe 22o        0,52 15o      0,66 Alagoas 23o        0,49 23o      0,47 Ceará 24o        0,49 24o      0,44 Piauí 25o        0,45 27o      0,29 Paraíba 26o        0,44 25o      0,43 Maranhão 27o        0,42 26o      0,32 Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus  SUFRAMA. Nota: Para desempate, foram utilizadas as próximas casas decimais.

Mais sobre a pesquisa

O Sistema de Contas Regionais traz dados sobre a composição e evolução do PIB de cada Unidade da Federação, calculados a partir de estatísticas sobre o valor anual da produção, consumo intermediário e valor adicionado bruto de cada atividade econômica. Permitem, ainda, estimar o valor adicionado bruto anual, por atividade, expresso em valores correntes e constantes, e o PIB, avaliado a preço de mercado, de cada Unidade da Federação.

Fonte: Agência de Notícias – IBGE

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