domingo, janeiro 12, 2025
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Relembre os nomes que estiveram no primeiro Rock in Rio e já nos deixaram

Depois de lembrarmos as performances que marcaram o primeiro Rock in Rio, que completa 40 anos, chegou a hora de recordar os nomes que subiram no palco da Cidade do Rock há quatro décadas e já nos deixaram.

Confira:

Erasmo Carlos

O pioneiro do rock brasileiro sofreu na noite de abertura com os fãs de heavy metal que não seguravam a ansiedade em poder ver o Iron Maiden e o Whitesnake de perto. A organização do festival teve o bom senso de trocar o segundo show do cantor do “sábado do metal” para o domingo de encerramento, com um público mais relaxado para curtir o progressivo do Yes e a new wave dos B-52’s. Erasmo morreu em 2022, e voltou duas vezes ao RiR para shows no Palco Sunset: em 2011 e 2015

Cozy Powell, baterista do Whitesnake

Grande gênio das baquetas, Cozy Powell tocou com inúmeras bandas de hard rock em sua carreira, tristemente interrompida em 1998, quando ele tinha 50 anos, em um acidente automobolístico. Sua temporada no Whitesnake foi curta. Ele só gravou um álbum com a banda de David Coverdale e os deixou logo depois do Rock in Rio.

Freddie Mercury, do Queen

Nome maior do primeiro Rock in Rio, performer inigualável e uma das maiores vozes da história do rock, Mercury dispensa apresentações e faz muita falta desde sua morte em 1991 aos 45 anos.

Al Jarreau

O “peixe fora d’água” do festival, Jarreau sempre esteve mais próximo do mundo sofisticado do jazz, mas deu seu recado no primeiro Rock in Rio. O cantor morreu em 2017, dois anos depois de ter voltado para a Cidade do Rock para um show no Palco Sunset. Ele tinha 76 anos.

Alan White e Chris Squire, baterista e baixista do Yes

Até sua morte, aos 67 anos em 2015, Squire foi o único membro constante em todas as formações do Yes. White foi o baterista mais longevo do grupo, entrando em 1972 e ficando no posto até 2022, ano em que morreu com 72 anos. O Yes retornou ao Brasil em outras ocasiões, mas não para tocar no RiR.

Malcolm Young, guitarrista do AC/DC

O irmão mais velho do guitarrista Angus Young, e o verdadeiro líder dessa instituição do hard rock, morreu em 2017 aos 64 anos. No Rock in Rio eles foram headliners em duas noites e, ainda hoje, os fãs sonham em vê-los novamente na Cidade do Rock – a banda retornou ao país em duas outras ocasiões para shows solo.

Ricky Wilson, guitarrista dos B-52’s

Principal força musical da banda new wave, Ricky morreu em outubro de 1985, meses depois destes que foram os maiores shows da carreira do grupo norte-americano. Aos 32 anos ele foi uma das primeiras vítimas do mundo da música para a AIDS. Os B-52’s lutaram para seguir sem o músico, mas deram a volta por cima. Em 1989, a banda lançou o megaplatinado “Love Shack” e alcançou um sucesso muito maior que já havia experimentado até então. O grupo voltou a se apresentar no Brasil, mas nunca no Rock in Rio.

Moares Moreira

Um dos três ex-Novos Baianos que estiveram no Rock in Rio – Baby Consuelo, atual Baby do Brasil, e Pepeu Gomes se apresentaram em outros dias, o grande artista da música brasileira nos deixou em 2020 aos 72 anos. Moraes esteve em outras edições do festival. Em 1991, ao lado de Pepeu, em 2001 com seu trio elétrico, e em 2013, novamente com Pepeu e também Roberta Sá

Rita Lee

Surpreendentemente, a rainha do rock brasileiro não estava escalada para o Rock in Rio quando o lineup foi anunciado em meados de 1984. O grande apelo de fãs e imprensa fez com que a cantora acabasse sendo confirmada, para um show – a maioria das atrações fez duas performances. Na época, o concerto foi criticado, e a própria Rita detestou a experiência, reclamando do péssimo tratamento dado a ela e demais artistas brasileiros. A cantora, que morreu em 2023, nunca mais voltou à Cidade do Rock.

Cazuza, vocalista do Barão Vermelho

Ao lado do Barão, Cazuza, que deixou o grupo poucos meses depois, fez um dos shows mais emblemáticos não só do Rock in Rio como da história da música brasileira. A banda subiu ao palco no dia 15 de janeiro, data que marcou a eleição (indireta) de Tancredo Neves à presidência e o fim de 20 anos de regime militar. O discurso do cantor ao final de “Pro Dia Nascer Feliz“, ainda emociona e sua morte, em 1990, com apenas 32 anos, deixou um vazio enorme na cultura do país.

  vagalume.com

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