Confira!
A banda inglesa começou com Peter Gabriel (voz), Tony Banks (teclados), Mike Rutherford (baixo), mais o guitarrista Anthony Phillips e o baterista John Silver, que logo deu lugar para Phil Collins#. Phillips saiu depois do segundo disco e, com a entrada de Steve Hacket, a banda encontrou a sua primeira formação clássica tornando-se um dos maiores nomes do rock progressivo.
Em 1975 Gabriel partiu para a carreira solo e Collins assumiu também os vocais. Hacket ficou até 1977, mas também decidiu partir. Como diz o título do disco da banda do ano seguinte: “e então sobraram três”. Com Collins, Banks e Rutherford, o Genesis foi deixando o som progressivo no passado e abraçou de vez a música pop. A guinada os transformou em uma das bandas mais populares dos anos 80.
O baterista Neil Peart entrou para o trio canadense quando eles já tinham um álbum gravado com John Rutsey segurando as baquetas.
Além de ter elevado o nível técnico da banda para níveis inacreditáveis, Peart, que nos deixou em 2020, também assumiu a função de letrista nas músicas do grupo que chegou ao fim com a sua morte.
Em sua primeira fase, o Pink Floyd era liderado por Syd Barrett e tinha Rick Wright, Roger Waters e Nick Masom completando o lineup. O guitarrista e principal compositor foi se tornado uma pessoa mais ausente e difícil de se lidar após o uso excessivo de drogas, notadamente o LSD.
Em 1968, David Gilmour, um amigo dosa tempos de faculdade de Syd, foi chamado para auxiliá-lo no palco. Essa versão da banda não durou muito. Logo o grupo voltou a ser um quarteto, com Gilmour efetivado. Sob a liderança do baixista Roger Waters os ingleses gravaram seus discos mais emblemáticos, como “The Dark Side Of The Moon” (1973).
No fim dos anos 70 e início dos 80 a história começa a se complicar, com brigas, a demissão do tecladista Rick Wright e disputas judiciais sob os direitos do uso do nome da banda – Gilmour levou a melhor.
Em 2005, Waters, Gilmour, Wright e Mason se reuniram por uma única e última vez, para uma performance especial no festival beneficente Live 8.
Barrett morreu no ano seguinte como um dos grandes enigmas da história do rock tendo gravado apenas mais dois discos ambos de 1970. Wright se foi em 2008. Gilmour está em carreira solo, assim como Waters. As chances de uma trégua entre os dois é, para dizer o mínimo, nula.
Uma banda com uma genealogia complicada, os gigantes do hard rock seguem na ativa em sua nona formação (ou “mark” como os fãs gostam de falar).
O primeiro lineup tinha Ian Paice, baterista e única presença constante em mais de 50 anos, o guitarrista Ritchie Blackmore e o tecladista Jon Lord, mais o vocalista Rod Evans e o baixista Nick Simper.
Após três álbuns, lançados entre 1968 e 1969, Evans e Simper deram espaço para Ian Gillan e Roger Glover. Essa foi a formação que gravou os discos mais emblemáticos do quinteto, e é a mais celebrada.
Gillan e Glover saíram em 1973 e a banda seguiu com David Coverdale e Glenn Hughes por mais dois discos. Em 1975, o guitarrista prodígio Tommy Bolin, substituiu Blackmore, mas a nova fase durou pouco. O músico morreu de overdose no ano seguinte, selando o fim da banda. Ou assim parecia.
A “mark 2” se reuniu novamente em 1984, mas não durou muito – Gillan e Blackmore simplesmente não conseguem trabalhar juntos. A formação atual tem Gillan, Glover e Paice, mais Don Airey, que susbtituiu Lord em 2002 (o tecladista morreu dez anos depois) e o novato guitarrista Simon McBride.
A formação que gravou o compacto “Can I Sit Next To You Girl?” em 1974, só tinha em comum com a banda que explodiu nos anos seguintes, os irmãos guitarristas Angus e Malcolm Young.
O vocalista Dave Evans logo deu espaço para o mitológico Bon Scott e, após muitas tentativas com uma série de músicos, Phil Rudd se estabeleceu na bateria. Mark Evans parecia que ia se tornar o baixista definitivo, mas não durou muito.
Em 1977, com Cliff Williams tomando conta das quatro cordas, o AC/DC finalmente tinha sua grande formação, que, infelizmente, não durou muito. Bon Scott morreu em 1980, sendo brilhantemente substituído por Brian Johnson, que assumiu os vocais desde então na banda australiana.
Lançado em 1984, o primeiro disco da banda paulistana, de onde saiu o hit “Sonífera Ilha, tinha André Jung tocando bateria. Ele logo deu lugar a Charles Gavin que formaria a configuração clássica do octeto – aquela que gravou álbuns fundamentais como “Cabeça Dinossauro” (1986) e “O Blesq Blom” (1989).
Jung mudou de banda e acabou fazendo parte de outra “formação definitiva”: a do Ira!. A ironia maior é saber que ele susbtituiu justamente Charles Gavin no posto.
Até chegarem ao trio definitivo formado por Kurt Cobain, Krist Novoselic e Dave Grohl, o Nirvana teve muitos bateristas. Foram cinco no total. Destes, Chad Channing foi o mais constante, tendo tocado em quase todo o material da banda lançado entre 1988 e 1990, incluindo o álbum de estreia “Bleach”. Na imagem da esquerda acima, ele está de cabelo comprido e camiseta branca.
Quem também está na foto, de camisa preta, é Jason Everman, guitarrista que se apresentou ao vivo com o grupo em 1989 e aparece na capa de “Bleach”, mesmo que não tenha tocado no disco.
A “novela em forma de banda” começou como um quarteto inglês que tocava blues com Peter Green, guitarrista e líder, Jeremy Spencer, John McVie e Mick Fleetwood, e posteriomente Danny Kirwan no lineup. Fleetwood e McVie, bateria e baixo, foram os únicos membros constantes nessa história bem complicada.
Até chegar ao quinteto que gravou o clássico “Rumours” (1977), o FM teve nada menos que sete formações. Tudo se estabilizou, ao menos por alguns anos, quando, em 1975, o então casal de namorados Stevie Nicks e Lindsey Buckingham se juntou a Mick Fleetwood e, o também casal, Jon e Christine McVie, que estava na banda desde 1970 abrindo caminho para o megaestrelato.
O Fleetwood Mac desta fase segue imensamente popular até os dias de hoje. Infelizmente Christine morreu em 2022, e como Stevie Nicks não conversa mais com Buckingham é difícil imaginar uma nova reunião da banda, apesar do grande potencial econômico da empreitada.
Até chegar ao lineup clássico com John Frusciante na guitarra e Chad Smith na bateria, Anthony Kiedis e Flea penaram, e continuariam penando em outras ocasiões, em busca dos nomes ideiais para a banda.
Em seus três primeiros discos, os Chili Peppers nunca conseguiram repetir a mesma formação. Entre eles, Hillel Slovak foi o guitarrista mais presente, e figura fundamental nessa história.
Morto em 1988 com apenas 26 anos por uma overdose de heroína, ele ajudou a fundar a banda e os deixou temprariamente justamente quando eles assinaram contrato para a gravação de um álbum – Jack Sherman assumiu sua posição entre 1983 e 1984, antes dele decidir retomar seu posto.
Chad Smith se juntou aos californianos em 1988, pondo fim ao rodízio de bateristas que vinha desde o início. Se ele nunca deixou o grupo, o mesmo não pode ser dito de Frusciante, que foi e retornou algumas vezes – desde 2019 ele está de volta, com os fãs torcendo para que as coisas fiquem deste jeito.
Antes de Travis Barker virar o baterista, o titular do posto era Scott Raynor, que pode ser ouvido em “Cheshire Cat” (1995) e “Dude Ranch” (1997). O comportamento errático do músico levou à sua demissão.
Barker se juntou a Mark Hoppus e Tom DeLonge em 1998, primeiro como contratado, mas não demorou muito para ele ganhar a posição definitiva. O baterista foi fundamental para fazer do trio uma das mais populares bandas do século 21. Raynor, por sua vez, nunca mais conseguiu tocar em um projeto musical de grande relevância.
Leia Mais: Confira as principais notícias do mundo da música!