Daniel McCartney, representante de Kanye West na agência, anunciou no Instagram que a parceria seria encerrada “imediatamente devido a suas declarações prejudiciais e odiosas, que nem eu, nem a 33&West podemos tolerar”.
Nos últimos dias, Kanye West gerou controvérsia, primeiro ao aparecer de surpresa no Grammy em 2 de fevereiro, acompanhado de sua esposa, Bianca Censori, que chamou a atenção por sua roupa peculiar no evento (semi-nua).
O incidente foi seguido por uma série de publicações polêmicas em sua conta na plataforma X (antigo Twitter), que acabou sendo desativada. Em uma dessas postagens, defendeu que “ama quando judeus dizem que não podem trabalhar comigo” e proclamou que “nunca se desculpará pelos comentários sobre judeus”. Além disso, comparou-se a um nazista e elogiou Hitler.
O agravamento da situação ocorreu durante o Super Bowl, quando Kanye West exibiu um anúncio da Yeezy.com para vender camisetas com uma suástica, ao preço de 20 dólares. A Shopify, plataforma de e-commerce, posteriormente retirou o site do ar.
Na terça-feira (11), uma ex-funcionária de marketing entrou com um processo contra Kanye West, alegando ter sido demitida após ser insultada com comentários racistas e receber mensagens de texto ofensivas como “Hail Hitler.” Sendo judia, ela afirma que West frequentemente fazia observações odiosas direcionadas aos seus funcionários de origem judaica, incluindo mensagens onde escrevia: “Eu sou um nazista” e “Bem-vindo ao primeiro dia trabalhando para Hitler.”
Essas ações não são inéditas para Kanye West. Em 2022, ele foi suspenso na rede social X após uma postagem ameaçando um ataque “contra os judeus,” resultando em críticas generalizadas e na rescisão de seu contrato com a Adidas.
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