Em sua argumentação, os advogados declararam que as declarações de causa provável eram “intencionalmente enganosas”. Eles ainda afirmaram que a abordagem do governo era baseada na premissa de que toda a vida de Combs seria potencialmente evidência de um crime.
Os mandados de busca, considerados “excessivamente amplo de forma inconstitucional” pela defesa, teriam apresentado alegações fantasiosas de uma fonte conhecida como “Produtor-1”, cujas declarações foram questionadas quanto à credibilidade. Estes mandados, que incluíam detalhes obscenos, foram baseados em relatos duvidosos de quem havia trabalhado com Combs e que tinha incentivo financeiro para fabricar e exagerar histórias, segundo os advogados do famoso produtor musical.
As buscas realizadas no início de 2024 nas residências de Combs em Miami e Los Angeles tinham como objetivo investigações relacionadas ao tráfico de pessoas. Durante estas operações, diversas substâncias e objetos foram apreendidos, incluindo narcóticos, mais de mil garrafas de óleo de bebê, lubrificantes e algumas armas pesadas.
Combs foi preso em setembro do ano passado sob acusações de conspiração para extorsão, tráfico sexual mediante força, fraude ou coerção, e transporte para fins de prostituição. O músico e produtor, que nega as acusações, deverá enfrentar julgamento em maio.
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