Chamado de “Is This What We Want?” (“É Isso O Que Queremos?”), o disco quer chamar a atenção para o potencial de imapcto que a inteligência artificial pode causar na indústria musical.
Os lucros obtidos com o álbum serão doados à organização Help Musicians. A proposta do governo britânico permite que plataformas de IA usem material disponível online sem licença com o porpósito de fazer “mineração de texto ou dados”, a menos que os detentores dos direitos optem por não participar.
Membros do Radiohead, Bastille e The Clash, também participaram do projeto. As gravações foram realizadas em estúdios vazios, e a lista de faixas ao serem combinadas mostram a seguinte mensagem: “O governo britânico não deve legalizar o roubo de música em benefício das empresas de IA.”
Um porta-voz do Departamento de Ciência, Inovação e Tecnologia afirmou que o regime atual “impede que as indústrias criativas e o setor de IA atinjam seu potencial completo”, e que as alterações propostas visam proteger os interesses de desenvolvedores de IA e detentores de direitos, permitindo que ambos prosperem.
Por outro lado, diversos artistas alertaram sobre os riscos para suas carreiras, caso suas vozes sejam usadas por IA, e que acham totalmente improvável que milhares de performers manifestem-se para evitar o uso não autorizado de seu material.
Esta não é a primeira vez que Kate Bush se posiciona contra o uso de IA na música. Em dezembro, ela aderiu a uma petição contra a prática, somando-se a outros como Thom Yorke do Radiohead e Björn Ulvaeus, do ABBA.
“Ouça” o álbum:
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