Mantida a taxa Selic em 13,25%: Impactos para a economia brasileira
Em decisão divulgada nesta terça-feira, 25 de fevereiro de 2025, o Banco Central anunciou a manutenção da taxa Selic em 13,25% ao ano. O mesmo percentual é aplicado ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), parâmetro essencial na determinação de juros no mercado financeiro brasileiro. Com este cenário, expectativas se voltam para os desdobramentos econômicos que podem surgir, especialmente em áreas como crédito, investimentos e controle da inflação.
De acordo com os dados mais recentes, tanto a Selic quanto o CDI diário estão fixados em 13,15%, com um fator diário de 1.00049037. Esses índices continuam a representar um custo elevado de captação de recursos para os bancos, o que, por sua vez, pode influenciar nas taxas de juros cobradas dos consumidores finais.
Especialistas avaliam que a manutenção da Selic neste patamar reflete os esforços do Banco Central em controlar a inflação, uma vez que ajustes na taxa têm implicações diretas sobre o consumo e a disponibilidade de crédito no mercado. Além disso, os investidores seguem atentos às movimentações futuras, considerando a importância dessas taxas para o cenário econômico do país.
Entendendo o CDI e a Selic
SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) – A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, determinada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Ela é utilizada como referência para o custo de crédito no país, e ajustes em seu valor influenciam diretamente a inflação, o crescimento econômico e o crédito disponível.
CDI (Certificado de Depósito Interbancário) – O CDI é um indicador diário calculado com base em transações entre bancos. Ele serve como uma taxa de referência para empréstimos interbancários e é utilizado para definir a rentabilidade de diversas aplicações financeiras, especialmente fundos de renda fixa e CDBs.
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