Nos cinco exemplos abaixo, temos grupos que tentaram seguir com uma nova figura de frente sem sucesso, forçando uma reconciliação após o lançamento de um ou dois discos mal recebidos. Confira!
Genesis em 1997
A banda havia conseguido dar a volta por cima após a substituição de Peter Gabriel pelo baterista Phil Collins em 1975.
Mais de duas décadas depois, Collins era uma superestrela por conta própria e deixou o grupo. Anthony Banks e Mike Rutherford decidiram seguir em frente e chamaram Ray Wilson para ser o novo vocalista.
Este novo Genesis gravou apenas o disco “Calling All Stations” que vendeu pouco e logo foi esquecido. Collins acabou retornando para mais duas turnês, mas o trio nunca mais fez outro disco, e nem fará, dado os atuais problemas de saúde de Phil.
Van Halen em 1996
Quando trocaram David Lee Roth por Sammy Hagar em 1985, o Van Halen conseguiu manter-se no topo das paradas. 11 anos depois, a mágica não se repetiu, quando Sammy foi substituído por Gary Cherone, do Extreme.
Essa versão da banda também limitou-se a um só álbum, “Van Halen III” (1998) e logo voltou a trabalhar com os antigos cantores. Hagar retornou entre 2003 e 2005, gravando algumas músicas para uma coletânea. Lee Roth reassumiu o posto de vez em 2007 e gravou o derradeiro disco do grupo em 2012.
Capital Inicial em 1993
Osbrasilienses já não estava em seus melhores momentos quando Dinho Ouro Preto deixou o grupo em 1993. Os remanescentes seguiram em frente com o santista Murilo Lima assumindo a posição de front man.
O único disco de estúdio com esse lineup foi o pouco ouvido “Rua 47” (1997). Um ano depois, Dinho retornou e o que se viu foi uma das maiores histórias de renovação de público por parte de um artista já vistas no Brasil.
Iron Maiden em 1994
Os gigantes do metal britânico atingiram o ápice do sucesso quando Paul Di’Anno foi trocado por Bruce Dickinson em 1982. Quando após 11 anos, o vocalista saiu para se dedicar à carreira solo as coisas foram diferentes.
Blaze Bayley gravou dois álbuns que até contaram com a simpatia dos fãs, mas o que eles realmente queriam era ver Dickinson novamente na Donzela de Ferro. Em 1999 eles finalmente tiveram seu desejo atentido.
Deep Purple em 1990
Acompanhar as mudanças de formação no Purple é uma tarefa difícil. A escalação mais emblemática é a que tem Ian Gillan, o segundo vocalista, como homem de frente e Ritchie Blackmore na guitarra e existiu entre 1969 e 1973.
Quando Gillan e o baixista Roger Glover deram lugar a David Coverdale e Glenn Hughes,as coisas se seguraram por algum tempo. Infelizmente, o grupo não aguentou a saída de Blackmore e a morte de seu substituto Tommy Bolin meses depois. Em 1975 o grupo acabou.
Em 1984, a “formação II” se reuniu e tudo parecia bem, até que Gillan e Blackmore voltaram as e estranhar. O vocalista foi susbtituído por Joe Lynn turner, que já havia trabalhado com o guitarrista no Rainbow.
Após um único disco, o esquecido “Slaves and Masters”, de 1990, ficou claro que o Deep Purple sem Gillan era uma operação inviável e ele retornou. Por pouco mais de um ano, as coisas se estabilizaram. Aí que quem decidiu deixar o quinteto de vez foi Blackmore. Desde então, Gillan segue no grupo, que já gravou muitos álbuns e está sempre na estrada.
Leia Mais: Confira as principais notícias do mundo da música!