Desde o começo, o White Zombie foi uma banda que baseou a sua estética no cinema de horror, portanto não chegou a surpreender que o mentor do grupo tenha se aventurado pelo cinema do gênero quando teve a oportunidade.
O nome mais prolífico desta lista já dirigiu nove longas que incluem tanto obras de baixo orçamento, quanto trabalhos para os grandes estúdios, como o remake de “Halloween” e a sua continuação.
Sua obra mais conhecida é “House of 1000 Corpses”, que mesmo tendo fracassado com a crítica, acabou se tornando um lucrativo filme cult, inspirando até uma atração no parque temático da Universal.
Gênio incontestável da música, Prince estourou no cinema como ator em “Purple Rain” (1984) cuja trilha sonora se tornou seu álbum mais bem-sucedido. Com seu perfil em alta, ele decidiu também se tornar um diretor e fez “Under the Cherry Moon” em 1986.
A produção em preto e branco fracassou com público e crítica, ganhando vários framboesas de ouro. Do lado positivo, o álbum “Parade”, com músicas do longa, é um dos melhores do cantor (e, portanto, da história do pop).
Prince dirigiria depois um filme-concerto (o ótimo “Sign O’ The Times”, de 1987) e “Graffiti Bridge”, a sequência de “Purle Rain” e outro enorme fracasso comercial.
Alceu dirigiu “A Luneta Do Tempo” em 2014, um bem recebido drama musical ambientado no sertão pernambucano neste que é, até agora, seu único trabalho como diretor. Outro astro da MPB que também fez um trabalho como cineasta foi Caetano Veloso.
Em 1986 ele fez o experimental “O Cinema Falado”, inspirado pelo cinema de Jean-Luc Godard. Assim como “A Luneta Do Tempo”, o longa pode ser visto no YouTube.
O astro do hip-hop, e ex-integrante do NWA, desenvolveu uma carreira paralela como ator, atuando sobretudo em filmes de temática urban. Em 1998 ele escreveu, atuou e dirigiu “The Players Club” que não impressionou os críticos, mas rendeu uma boa bilheteria de 23 milhões de dólares, para um orçamento de 5 milhões.
A Rainha do Pop trabalhou diversas vezes como atriz nos anos 80 e 90, mas só resolveu dirigir no século 21. Madonna fez dois filmes que fracassaram em todos os sentidos. “Filth and Wisdom” (2008) teve 25% de aprovação no Rotten Tomatoes e uma bilheteria pífia.
O drama romântico “W.E.” faturou apenas 2 milhões de dólares (para um orçamento de 11 milhões). Para piorar, a aprovação da imprensa foi ainda menor: 12%.
Por último, o nome mais bem-sucedido desta lista. Barbra já era uma artista consagrada nos palcos e telas quando dirigiu, produziu e ajudou a escrever “Yentl”. Lançado em 1983, o filme conta a história de uma jovem judia que se disfarça de homem para aprender a lei talmúdica.
Grande sucesso de bilheteria, o longa foi indicado para cincos Oscars e ganhou o Globo de Ouro de musical e direção – a primeira vez que o prêmio foi entregue para uma mulher. Do lado negativo, “Yentl” também concorreu ao Framboesa de Ouro em três categorias.
Streisand trabalhou como cineasta em mais duas ocasiões. “O Príncipe das Marés” (1991), foi um enorme sucesso de bilheteria concorrendo a cinco Oscars. Barbra não foi lembrada na lista dos diretores, o que causou polêmica na época.
“O Espelho Tem Duas Faces”, foi aceito pelo público, mas o apoio dos críticos foi menor. Mesmo assim, a produção teve duas indicações ao Oscar e Lauren Bacall ganhou o Globo de Ouro de atriz coadjuvante.
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