O porta-voz de longa data de Eminem, Dennis Dennehy, expressou satisfação com o desenrolar das investigações, agradecendo o FBI de Detroit pela meticulosa investigação que resultou nas acusações contra o ex-engenheiro de som.
Conforme a denúncia criminal apresentada, Strange, que trabalhou como engenheiro de som de 2007 a 2021 em um estúdio de gravação em Ferndale, Michigan (EUA), tinha acesso a essas músicas que vazaram. Após a divulgação das faixas na web, funcionários do estúdio relataram o caso ao FBI. Durante a investigação, o FBI identificou várias pessoas que adquiriram as músicas inéditas, incluindo um indivíduo chamado Doja Rat, que pagou US$ 50 mil (aproximadamente R$ 282 mil na cotacão de hoje) para Strange por essas canções. Além disso, Strange afirmou possuir mais de 300 faixas e letras manuscritas.
Agentes do FBI realizaram uma busca na residência de Strange em 28 de janeiro, onde apreenderam discos rígidos contendo cópias do material do rapper. Registros financeiros revelaram pagamentos feitos a Strange pela música vendida. As investigações mostraram que mais de 25 músicas gravadas entre 1999 e 2018 foram divulgadas sem autorização do artista.
O compromisso do FBI em resguardar a propriedade intelectual de artistas foi enfatizado por Cheyvoryea Gibson, agente especial encarregado do FBI em Michigan. Ele agradeceu a colaboração do Mathers Music Studio, que permitiu aos agentes do FBI aplicar rapidamente as leis federais e responsabilizar Joseph Strange por suas ações.
Caso condenado por violação de direitos autorais, Strange pode enfrentar até cinco anos de prisão e uma multa de até US$ 250 mil (aproximadamente R$ 1,4 milhão na cotação de hoje). Além disso, ele também está sujeito a uma pena de até 10 anos de prisão por transporte interestadual de bens furtados.
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