terça-feira, abril 1, 2025
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Conheça astros da música que já foram presos – e os motivos que os levaram à prisão

O mundo da música sempre teve espaço para a rebeldia. Para muitos artistas, romper barreiras e desafiar convenções faz parte da essência criativa. No entanto, algumas estrelas levaram essa postura além dos palcos e acabaram enfrentando problemas com a lei.

Neste especial, relembramos casos emblemáticos de músicos que foram presos, seja por envolvimento com drogas, violência, posse de armas ou até crimes mais graves.

Confira:

James Brown

Desde cedo, o “soul brother number 1” teve problemas com a lei – aos 16 anos, o futuro cantor já havia passado uma longa temporada em um reformatório juvenil. Em 1988, ele foi condenado a seis anos de prisão por uma série de delitos – entre eles, porte ilegal de arma e posse de drogas. Em 1991 ele foi posto em liberdade.

James Brown teve outros problemas legais posteriormente, mas não foi preso por nenhum delito. Ele morreu em 2006,

David Crosby

O cantor, que integrou os Byrds e fez parceria com Stephen Stills, Graham Nash e Neil Young, se afundou nas drogas na década de 70 e é um milagre que tenha vivido até os 81 anos (obviamente com muitos problemas de saúde) – ele morreu em 2023.

Em 1985, ele acabou preso, acusado de portar armas e drogas. Poucos meses depois de ter sido libertado, Crosby foi novamente detido pelos mesmos motivos.

Quase 20 anos depois, quando as coisas pareciam mais calmas, o artista precisou mais uma vez se explicar para a polícia quando uma faca de caça, munição e alguns gramas de maconha foram encontrados em seu quarto de hotel. Ele ficou algumas horas preso e foi liberado sob fiança.

Chuck Berry

O pioneiro do rock and roll levou uma vida cheia de controvérsias. Entre as acusações que enfrentou, já na maturidade, estão o uso de violência contra mulheres, a instalação de câmeras escondidas no banheiro feminino de seu restaurante e posse de drogas.

Sua carreira foi abalada quando estava no auge da fama. Em 1959, Berry foi condenado sob a alegação de ter mantido relações sexuais com uma garçonete de 14 anos, que ele queria que trabalhasse na chapelaria de seu clube. O músico recorreu e conseguiu evitar a pena em regime fechado, mas acabou preso em 1962, passando um ano e meio atrás das grades.

Belo

O grande nome do samba foi condenado a seis anos de prisão por tráfico de drogas e associação ao tráfico, tendo cumprido quatro deles. O cantor sempre se declarou inocente e teve a pena extinta pela Justiça em 2010. Belo teve outros problemas com a justiça, mas não voltou a ser condenado.

Phil Spector

Spector foi um gênio da produção, e um ser humano de atitudes reprováveis.

As histórias dos abusos a que submeteu sua esposa Ronnie Spector (a vocalista principal da Ronettes) ou o costume de carregar armas para as sessões de gravação, hoje são notórias.

Spector, responsável por clássicos como “Be My Baby” e “River Deep Mountian High”, passou seus últimos anos na cadeia após ser condenado em 2009, a 19 anos de prisão pelo assassinato da atriz Lana Clarkson. Ele morreu em 2021, com 81 anos, vitimado pela COVID-19.

Lindomar Castilho

O “Rei do Bolero”, cantor de sucessos como “Você É Doida Demais” foi condenado a 12 anos de prisão pelo assassinato a sangue frio de Eliane de Grammont, sua ex-mulher – em março de 1981, ele entrou em uma boate onde ela se apresentava e disparou diversas vezes contra a cantora.

Em 1986, Lindomar lançou um disco enquanto ainda estava encarcerado (“Muralhas da Solidão”). O cantor foi solto em 1996, voltando a gravar e fazer shows. Hoje, aos 85 anos, o cantor vive de maneira reclusa em Goiás, seu estado natal.

The Rolling Stones

Em 1967, os Stones viraram o alvo favorito dos tabloides britânicos, que os transformaram em inimigos número 1 dos bons costumes. Mick Jagger e Keith Richards acabaram detidos após um informante do jornal News of the World avisar à polícia sobre uma “festa imoral” que aconteceria na casa de Richards.

A dupla foi condenada, com Jagger recebendo uma pena de três meses e Richards, de um ano. A ajuda aos dois acabou vindo de onde menos se esperava: o jornal The Times.

O diário, conhecido por sua postura conservadora, publicou um editorial criticando a decisão do juiz, alegando que a pena era dura demais para um delito menor (a quantidade de drogas encontrada na casa era pequena). O artigo teve um grande e imediato efeito. No dia seguinte, Jagger e Richards foram soltos.

Keith teve outros problemas com a Justiça. Em 1977, o guitarrista foi detido no Canadá com uma quantidade de drogas que ultrapassava o limite aceito para a alegação de uso pessoal. Ele corria o risco de ser condenado a muitos anos de cadeia por tráfico de heroína.

Os advogados do guitarrista conseguiram reverter a situação, e ele enfrentou apenas uma acusação de posse de entorpecentes, cujas penas eram mais brandas. Como punição, precisou passar um período em uma clínica de reabilitação e fazer um show beneficente para uma instituição que cuidava de pessoas cegas (uma fã com deficiência visual testemunhou a seu favor no processo).

Paul McCartney

Em 1980, os Wings, banda que McCartney liderava naquele momento, chegaram ao Japão com grande alarade para fazer uma série de shows com ingressos esgotados. Infelizmente, o ex-Beatle foi detido imediatamente assim que deixou o avião após a polícia ter encontrado cerca de 200 gramas de maconha em sua bagagem.

Considerada uma infração grave no país, Paul foi imediatamente colocado na prisão e suas músicas banidas das rádios. Os shows foram cancelados e o músico ficou detido por 10 dias até ser liberado sem receber nenhuma acusação formal.

Gary Glitter

O ídolo do glam rock (e autor de “Rock and Roll Part 2“, ouvida na cena da escadaria em “Coringa”) encontra-se preso sob graves acusações envolvendo pedofilia e posse de pornografia infantil.

A descida ao inferno do cantor começou em 1997 – a história é cheia de reviravoltas e não caberia em detalhes nesse espaço. Naquele ano, imagens de cunho sexual de menores de idade foram encontradas em seu computador por um técnico que o denunciou às autoridades.

Após cumprir pena de quatro meses Gary foi para a Espanha, Cuba e Camboja, onde também passou um período preso (os motivos nunca foram exatamente clarificados), até chegar ao Vietnã.

No país asiático, o músico voltou a cometer crimes de ordem sexual e foi condenado. Se a acusação de estupro de criança tivesse sido confirmada, ele poderia ter recebido a pena de morte por fuzilamento.

De volta à Inglaterra, onde seu nome estava na lista de delinquentes sexuais mantidas pela polícia do Reino Unido, o antigo ídolo dos adolescentres ingleses na década de 70, voltou a ser preso. Após ser colocado em liberdade condicional, ele retornou á prisão por ter violado o acordo pré-estabelecido com as autoridades e segue encarcerado.

  vagalume.com

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