Neste especial, relembramos casos emblemáticos de músicos que foram presos, seja por envolvimento com drogas, violência, posse de armas ou até crimes mais graves.
Confira:
Desde cedo, o “soul brother number 1” teve problemas com a lei – aos 16 anos, o futuro cantor já havia passado uma longa temporada em um reformatório juvenil. Em 1988, ele foi condenado a seis anos de prisão por uma série de delitos – entre eles, porte ilegal de arma e posse de drogas. Em 1991 ele foi posto em liberdade.
James Brown teve outros problemas legais posteriormente, mas não foi preso por nenhum delito. Ele morreu em 2006,
O cantor, que integrou os Byrds e fez parceria com Stephen Stills, Graham Nash e Neil Young, se afundou nas drogas na década de 70 e é um milagre que tenha vivido até os 81 anos (obviamente com muitos problemas de saúde) – ele morreu em 2023.
Em 1985, ele acabou preso, acusado de portar armas e drogas. Poucos meses depois de ter sido libertado, Crosby foi novamente detido pelos mesmos motivos.
Quase 20 anos depois, quando as coisas pareciam mais calmas, o artista precisou mais uma vez se explicar para a polícia quando uma faca de caça, munição e alguns gramas de maconha foram encontrados em seu quarto de hotel. Ele ficou algumas horas preso e foi liberado sob fiança.
O pioneiro do rock and roll levou uma vida cheia de controvérsias. Entre as acusações que enfrentou, já na maturidade, estão o uso de violência contra mulheres, a instalação de câmeras escondidas no banheiro feminino de seu restaurante e posse de drogas.
Sua carreira foi abalada quando estava no auge da fama. Em 1959, Berry foi condenado sob a alegação de ter mantido relações sexuais com uma garçonete de 14 anos, que ele queria que trabalhasse na chapelaria de seu clube. O músico recorreu e conseguiu evitar a pena em regime fechado, mas acabou preso em 1962, passando um ano e meio atrás das grades.
O grande nome do samba foi condenado a seis anos de prisão por tráfico de drogas e associação ao tráfico, tendo cumprido quatro deles. O cantor sempre se declarou inocente e teve a pena extinta pela Justiça em 2010. Belo teve outros problemas com a justiça, mas não voltou a ser condenado.
Spector foi um gênio da produção, e um ser humano de atitudes reprováveis.
As histórias dos abusos a que submeteu sua esposa Ronnie Spector (a vocalista principal da Ronettes) ou o costume de carregar armas para as sessões de gravação, hoje são notórias.
Spector, responsável por clássicos como “Be My Baby” e “River Deep Mountian High”, passou seus últimos anos na cadeia após ser condenado em 2009, a 19 anos de prisão pelo assassinato da atriz Lana Clarkson. Ele morreu em 2021, com 81 anos, vitimado pela COVID-19.
O “Rei do Bolero”, cantor de sucessos como “Você É Doida Demais” foi condenado a 12 anos de prisão pelo assassinato a sangue frio de Eliane de Grammont, sua ex-mulher – em março de 1981, ele entrou em uma boate onde ela se apresentava e disparou diversas vezes contra a cantora.
Em 1986, Lindomar lançou um disco enquanto ainda estava encarcerado (“Muralhas da Solidão”). O cantor foi solto em 1996, voltando a gravar e fazer shows. Hoje, aos 85 anos, o cantor vive de maneira reclusa em Goiás, seu estado natal.
Em 1967, os Stones viraram o alvo favorito dos tabloides britânicos, que os transformaram em inimigos número 1 dos bons costumes. Mick Jagger e Keith Richards acabaram detidos após um informante do jornal News of the World avisar à polícia sobre uma “festa imoral” que aconteceria na casa de Richards.
A dupla foi condenada, com Jagger recebendo uma pena de três meses e Richards, de um ano. A ajuda aos dois acabou vindo de onde menos se esperava: o jornal The Times.
O diário, conhecido por sua postura conservadora, publicou um editorial criticando a decisão do juiz, alegando que a pena era dura demais para um delito menor (a quantidade de drogas encontrada na casa era pequena). O artigo teve um grande e imediato efeito. No dia seguinte, Jagger e Richards foram soltos.
Keith teve outros problemas com a Justiça. Em 1977, o guitarrista foi detido no Canadá com uma quantidade de drogas que ultrapassava o limite aceito para a alegação de uso pessoal. Ele corria o risco de ser condenado a muitos anos de cadeia por tráfico de heroína.
Os advogados do guitarrista conseguiram reverter a situação, e ele enfrentou apenas uma acusação de posse de entorpecentes, cujas penas eram mais brandas. Como punição, precisou passar um período em uma clínica de reabilitação e fazer um show beneficente para uma instituição que cuidava de pessoas cegas (uma fã com deficiência visual testemunhou a seu favor no processo).
Em 1980, os Wings, banda que McCartney liderava naquele momento, chegaram ao Japão com grande alarade para fazer uma série de shows com ingressos esgotados. Infelizmente, o ex-Beatle foi detido imediatamente assim que deixou o avião após a polícia ter encontrado cerca de 200 gramas de maconha em sua bagagem.
Considerada uma infração grave no país, Paul foi imediatamente colocado na prisão e suas músicas banidas das rádios. Os shows foram cancelados e o músico ficou detido por 10 dias até ser liberado sem receber nenhuma acusação formal.
O ídolo do glam rock (e autor de “Rock and Roll Part 2“, ouvida na cena da escadaria em “Coringa”) encontra-se preso sob graves acusações envolvendo pedofilia e posse de pornografia infantil.
A descida ao inferno do cantor começou em 1997 – a história é cheia de reviravoltas e não caberia em detalhes nesse espaço. Naquele ano, imagens de cunho sexual de menores de idade foram encontradas em seu computador por um técnico que o denunciou às autoridades.
Após cumprir pena de quatro meses Gary foi para a Espanha, Cuba e Camboja, onde também passou um período preso (os motivos nunca foram exatamente clarificados), até chegar ao Vietnã.
No país asiático, o músico voltou a cometer crimes de ordem sexual e foi condenado. Se a acusação de estupro de criança tivesse sido confirmada, ele poderia ter recebido a pena de morte por fuzilamento.
De volta à Inglaterra, onde seu nome estava na lista de delinquentes sexuais mantidas pela polícia do Reino Unido, o antigo ídolo dos adolescentres ingleses na década de 70, voltou a ser preso. Após ser colocado em liberdade condicional, ele retornou á prisão por ter violado o acordo pré-estabelecido com as autoridades e segue encarcerado.
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