Caso Diddy: Jurada em potencial é dispensada por dizer que magnata pode “pagar para sair da prisão”

Uma jurada em potencial para o julgamento federal de tráfico sexual envolvendo Sean “Diddy” Combs foi dispensada após expressar em tribunal que acreditava que o magnata poderia “possivelmente pagar para sair da prisão”. O incidente ocorreu no segundo dia de seleção do júri, nesta terça-feira (6), em um tribunal federal em Manhattan. Questionada pelo juiz distrital dos EUA, Arun Subramanian, sobre o que quis dizer, ela respondeu: “Eu não sei como explicar isso”. A mesma jurada mencionou que foi alvo de uma tentativa de estupro e criticou a resposta policial: “A polícia podera fazer muto mais, mas há um limite para o que se pode fazer”.

A acusação contra Combs inclui tráfico sexual, extorsão e transporte para prostituição, aos quais ele se declarou inocente. O dono da Bad Boy Records foi preso em setembro de 2024 em Nova York. Durante a seleção do júri, possíveis candidatos foram questionados quanto ao conhecimento de celebridades como Kanye West, Michael B. Jordan, Mike Myers e Kid Cudi, mas tal conhecimento não implica que eles irão testemunhar. Também mencionada foi Casandra “Cassie” Ventura, ex-parceira de Combs, que atuará como testemunha sob seu nome real.

Fontes afirmaram que Michael B. Jordan não será convocado a testemunhar, explicando que seu nome surgiu devido a um breve relacionamento com Ventura em 2015, sendo mencionado em um processo. A acusação gira em torno de eventos conhecidos como as festas “freak offs”, que, segundo os promotores, eram “performances sexuais elaboradas” organizadas por Combs, envolvendo mulheres supostamente coagidas e trabalhadores sexuais masculinos. Caso seja condenado, Combs poderá enfrentar prisão perpétua. Ele continua detido no Brooklyn, com três pedidos de fiança negados.

O julgamento de Diddy está agendado para começar no dia 12 de maio.