No último relatório divulgado em 12 de junho de 2025, os principais indicadores econômicos do Brasil, CDI e SELIC, permanecem elevados, indicando uma estratégia contínua do Banco Central para controlar a inflação. Ambos os índices foram registrados em 14,75%, refletindo a política monetária atual.
O CDI, ou Certificado de Depósito Interbancário, e a taxa SELIC, Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, são dois dos termômetros mais utilizados para compreender o cenário econômico do país. Esses índices desempenham papéis fundamentais na determinação do custo do crédito e na política de juros, afetando tanto empresas quanto consumidores.
A taxa SELIC é a principal taxa de juros da economia brasileira e é definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM). Ela serve como referência para outras taxas de juros no mercado, influenciando diretamente o custo dos empréstimos e financiamentos. Com a SELIC em 14,75%, o Banco Central do Brasil indica sua preocupação com o controle da inflação, buscando diminuir a pressão inflacionária através da elevação do custo do crédito.
O CDI, por outro lado, é uma taxa média de juros dos empréstimos entre instituições financeiras. Embora similar à SELIC, o CDI é utilizado para calcular a rentabilidade de diversos investimentos em renda fixa, como CDBs (Certificados de Depósito Bancário). Ele é amplamente utilizado como benchmarking para aplicações financeiras, impactando diretamente a rentabilidade de muitos produtos disponíveis para investidores.
No cenário atual, com o CDI diário e a SELIC diária também em 14,65%, percebemos um alinhamento estratégico das instituições financeiras com a meta imposta pelo Banco Central. Isso é crucial para manter a consistência no sistema financeiro, permitindo que as medidas de controle de inflação sejam eficazes.
Entendendo CDI e SELIC
A Selic é uma taxa básica de juros da economia, usada como referência para empréstimos de um dia entre bancos e também para aplicações financeiras. É estabelecida pelo Banco Central com o objetivo de controlar a inflação. O CDI, por sua vez, é uma taxa cobrada entre os bancos em operações de empréstimo de curtíssimo prazo. Ele serve como referência para a rentabilidade de investimentos em renda fixa no país. Ambos os indicadores são fundamentais para manter a estabilidade econômica e direcionar políticas monetárias.
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