quinta-feira, fevereiro 13, 2025
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Relembre 5 bandas que mudaram muito o seu som e se deram bem!

Na história da música pop existem tanto artistas que sempre se mantiveram fiéis a a uma mesma linha musical e outros que preferiram se arriscar, às vezes radicalmente, em outras praias sonoras.

Aqui não há juízo de valor. Em ambos times temos artistas de grande força. Mas, nesse especial, destacamos bandas que já nos fizeram falar: “Ué? São eles?”, seja ao ouvir um disco novo, ou mesmo um antigo de maneira retroativa.

Bee Gees

A banda dos irmãos Gibb ficou conhecida na segunda metade dos anos 60 com suas baladas pop bem construídas e cheias de drama. “I Started A Joke“, [e um grande exemplo dessa fase:

O álbum “Mr. Natural”. Lançado em 1974, marca o fim de uma era e o início de outra. O disco amarga a 178º posição nos EUA e uma mudança se fazia necessária. Curiosamente, o responsável por ela foi o mesmo Arif Mardin que produziu o álbum de pouca vendagem.

Em “Main Course” (1975) Arif estimulou o trio a investir em uma música dançante com muita influência de soul, funk e da nascente disco music. Mais importante: ele também percebeu que o falsete de Barry Gibb era uma arma poderosa.

O LP, de grande sucesso, deu início a uma caminhada que culminaria com a participação dos Gibb na trilha sonora do blockbuster “Os Embalos de Sábado À Noite” (1977), que se tornou um dos discos mais vendidos de todos os tempos:

Genesis

Os ingleses alcançaram o maisntream no início dos anos 70, como um dos pilares do rock progressivo. Canções longas, letras cheias de surrealismo e a performance do vocalista Peter Gabriel, que dava vida aos personagens das canções fazendo uso de máscaras e maquiagem marcaram essa fase:

Gabriel saiu em carreira solo em 1975 e a banda seguiu com Phil Collins assumindo os vocais. Pouco a pouco, o som da banda foi ficando mais pop e acessível. Essa guinada culminou com o disco “Invisible Touch”, de 1986. Críticos e fãs antigos podem não ter gostado, mas o seu sucesso é inegável – os seis discos de platina nos EUA que o digam:

Os Paralamas do Sucesso

Em seus dois primeiros discos, o trio conseguiu dar a sua cara para uma música que tinha inspiração em bandas como The Beat, The Specials e o The Police – ingleses que bebiam do ska e reggae jamaicanos. Foi a época de clássicos como “Vital e Sua Moto#”, “Meu Erro“, “Óculos” e outros hits que não envelhecem:

Em 1986, no álbum “Selvagem?”, os Paralamas incoporaram doses de música africana, reggae, e muita brasilidade ao seu som. A mudança não atrapalhou em nada o apelo popular do grupo – “Alagados” logo explodiu, e as vendagens seguiram em alta .

Radiohead

Eis um caso raro de banda que de fato foi evoluindo disco a disco. “The Bends” (1995), já avançava bastante em relação a “Pablo Honey” (1993), o trabalho de estreia de onde saiu o hino “Creep“, assim como “Ok Computer” (1997) era bem mais arrojado que o seu antecessor.

Quando a banda se preparou para lançar “Kid A”, no ano 2000, os fãs já sabiam que podiam esperar alguma surpresa. Ainda assim, o choque foi grande quando os ingleses soltaram um disco onde as guitarras foram susbtituídas por timbres eletrônicos e distorções, em músicas que fugiam do típico formato de canção pop.

Boa parte dos fãs, e também da imprensa, ficaram meio perdidos quando ouviram pela primeira vez. Com mais audições, ficou claro que “Kid A” era daqueles trabalhos que iam crescendo com o tempo – hoje em dia o álbum é considerado um dos melhores discos deste século. A banda seguiu em frente sem jamais voltar às origens, apostando em uma música menos óbvia nos trabalhos posteriores.

Skank

Uma das bandas mais bem-sucedidas da geração dos anos 90 do pop/rock brasileiro, o Skank chegou ás massas, após ganhar o respeito dos críticos, com uma bem dosada mistura de reggae com a música dançante feita no Brasil. Os quatro primeiros discos, lançados entre 1993 e 1999, marcam esse momento.

No ano 2000, com “Maquinarama”, os mineiros abraçaram as infuências de Beatles, do indie rock inglês e do “som das Gerais”. Os velhos fãs aceitaram as mudanças e, de quebra, elles também atraíram um público totalmente novo. O trabalho seguinte, “Cosmotron” foi o ponto culminante dessa virada de chave.

  vagalume.com

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