“O melhor conselho que recebi dele foi aquele tipo de conselho clássico que você ouviria de um pai, que é: ‘Não deixe isso passar. Esse é o momento, você está nele, e precisa se jogar de cabeça'”, disse Elijah [via Music News].
Elijah, que começou a banda no colégio com amigos, reconhece que ter Bono como pai traz tanto benefícios quanto desafios. Embora haja expectativas de que a banda receba tratamento especial, eles têm se esforçado para não serem vistos como “privilegiados” e provarem seu valor por esforço próprio, hesitando em aceitar oportunidades facilmente atribuídas à conexão familiar, temendo que sejam vistas como favores.
“Embora tenha havido vantagens, com certeza, isso nos fez trabalhar muito duro porque não queríamos ser vistos como se tivéssemos simplesmente conseguido as coisas sem esforço”, explicou ele.
“Mesmo em situações como conseguir abrir grandes shows logo no início, ficamos um pouco hesitantes em aceitar, porque sempre teria aquele tipo de comentário: ‘Ah, vocês só conseguiram isso porque ele é amigo de fulano’ e coisas do tipo. Por outro lado, seria ridículo não aproveitar essa oportunidade. Ainda estamos aprendendo a lidar com isso. É uma posição única para se estar”, continuou.
Para Elijah, a superação dessas percepções é crucial, e a banda tem trabalhado arduamente para se estabelecer no cenário musical e não fica apenas à sombra do U2. O vocalista, inclusive, comentou que a banda também tenta evitar influências diretas do guitarrista The Edge, justamente para que o som não lembre o estilo característico do grupo de seu pai.
“Obviamente, ele é um guitarrista tão importante que essa influência acaba se infiltrando. Às vezes, pensamos: ‘Oh, isso soa como o The Edge?’ Precisamos tomar cuidado com isso”, acrescentou.
No momento, o Inhaler segue divulgando seu novo álbum, “Open Wide“, lançado no começo de fevereiro.
Leia Mais: Confira as principais notícias do mundo da música!