Encontrado em outubro após cair de uma varanda no CasaSur Palermo Hotel, na Argentina, Payne também apresentou “metabólitos de cocaína, metilecgonina, benzoilecgonina, cocaetileno e o medicamento sertralina” em seu organismo. O artigo também acrescenta que uma concentração de álcool no sangue de 2,7 gramas por litro, equivale a 0,27%, nível que pode causar confusão e desorientação.
Adicionalmente, o comunicado confirmou a acusação formal contra Braian Paiz por fornecer substâncias ilícitas mediante pagamento. Evidências, incluindo imagens de câmeras de segurança, mostram que Payne desceu até a recepção do hotel, em 14 de outubro, para solicitar dinheiro.
Além disso, um relatório policial no endereço de Paiz confirmou que os residentes da área têm como principal fonte de renda a comercialização de entorpecentes. Foi revelado ainda que, em mensagens trocadas entre Payne e Paiz, o réu, que alegara inicialmente oferecer as drogas como “presente”, enviou um texto a Payne dizendo: “O cara do charuto acabou de me responder, venha mais tarde se quiser”. Payne respondeu: “Tenho 100 dólares americanos”.
O relatório toxicológico de novembro já havia mostrado que, nas 72 horas anteriores a sua morte, havia “álcool, cocaína e antidepressivos prescritos” no sistema de Payne.
Payne, que morreu no dia 16 de outubro em Buenos Aires, aos 31 anos, sofreu uma queda fatal com múltiplas lesões e “hemorragias internas e externas,” confirmadas como “polytrauma” em uma audiência no Tribunal de Coroner de Buckinghamshire. Três pessoas inicialmente acusadas em conexão com a morte de Payne tiveram as acusações retiradas após uma audiência na Argentina. No entanto, Ezequiel Pereyra e Paiz, acusados de vender drogas a Payne, permanecem presos e aguardam julgamento, enfrentando penas que podem variar de quatro a 14 anos de prisão.
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