“Eu quase não coloquei essa música no álbum,” disse Gaga, descrevendo a faixa como um exemplo de “hiper-pop”. Ela explicou que a música começou em casa, e Polansky entrou na cozinha perguntando se a canção era sobre ele. Mesmo rindo, Gaga respondeu que não. Logo, os dois finalizaram a música juntos, que reflete uma sensação que Gaga diz ter sentido a vida toda, de ser vista como a “bad girl”. Os versos fazem referência a essa imagem com calças rasgadas, algo que ela considera estereotipado para uma garota rebelde.
“Eu sempre senti esse tipo de vergonha. Sempre estive em guerra com esse sentimento de que, se eu me interesso por alguém, essa pessoa, na verdade, está desejando uma ‘boa moça’, mas acabou ficando comigo”, ela explicou. “Essa ‘boa moça’ nem existe de verdade, ela está só na cabeça deles, e eles ficam me comparando o tempo todo.”
Apesar de estar em dúvida sobre incluir a canção no disco, o incentivo do noivo sobre a aceitação dos fãs a fez decidir por mantê-la. “Eu não tinha certeza se deveria colocar essa música no álbum, e o Michael [Polansky] disse: ‘Você tem que colocar — seus fãs vão amar essa música.'”
Gaga disse que às vezes suas canções muito voltadas para o pop causam reações “estranhas” e relembrou que a mesma coisa aconteceu com uma de suas músicas do álbum “The Fame”, de 2008. “Eu me senti do mesmo jeito com ‘Just Dance (feat. Colby O’Donis)‘, e graças a Deus que eu não me dei ouvidos naquela época”.
Refletindo sobre o “Mayhem”, a mother monster descreveu o álbum como uma combinação de diversos gêneros e uma visão pessoal dela como produtora. A artista afirmou que o álbum celebra a música que a moldou como artista. “Quando voltei a um estilo mais pop e obscuro, minhas experiências iniciais com a música vieram à tona”, explicou.
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