No dia 18 de março de 2025, o Banco Central do Brasil divulgou a nova taxa SELIC, que se manteve, juntamente com o CDI, em 13,25% ao ano. Ambas as taxas são cruciais para o mercado financeiro e têm um impacto direto na economia do país, influenciando desde investimentos até o crédito ao consumidor.
A Taxa SELIC, ou Sistema Especial de Liquidação e Custódia, é a principal ferramenta do Banco Central para controlar a inflação e garantir que a política monetária esteja sendo seguida. Quando a taxa SELIC é elevada, o custo do crédito aumenta, o que tende a diminuir o consumo e, por consequência, controlar o aumento de preços. Já em tempos de redução da SELIC, o crédito se torna mais acessível, incentivando consumo e investimentos.
Já o CDI, Certificado de Depósito Interbancário, é empregado principalmente em operações entre bancos e acaba servindo como referência para diversas aplicações financeiras, tais como fundos de investimento e o Tesouro Direto. Quando o CDI está em um valor elevado, como os 13,25% indicados, os rendimentos das aplicações atreladas a ele são mais interessantes, atraindo investidores.
Na atualização diária, o fator de correção das taxas CDI e SELIC registrou 1.00049037, com uma taxa diária de 13,15% para ambas, indicando uma relativa estabilidade nas operações de curtíssimo prazo.
O que são CDI e SELIC?
O CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é um título emitido por bancos para empréstimos de curtíssimo prazo entre instituições financeiras. Sua taxa média diária serve como referência para investimentos em renda fixa. A SELIC, por sua vez, é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela é a principal ferramenta do Banco Central para a condução da política monetária e é usada como referência para os juros cobrados em empréstimos e financiamentos. Ambas as taxas são fundamentais para a economia, influenciando desde as decisões de política monetária até os investimentos pessoais.
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