Em meio a um cenário econômico de 2025, as taxas CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) permanecem elevadas, situando-se em 14,25% cada uma, de acordo com os dados atualizados em 10 de abril de 2025. Esses indicadores são cruciais para a economia brasileira, afetando desde o custo do crédito até o rendimento de investimentos financeiros.
A taxa SELIC, que serve como a taxa básica de juros da economia, é um instrumento fundamental utilizado pelo Banco Central do Brasil para controlar a inflação. Ao ajustar essa taxa, o Banco Central consegue influenciar a quantidade de dinheiro na economia, com impactos diretos sobre o consumo e a atividade econômica. Com a SELIC em 14,25%, a política monetária pode ser classificada como contracionista, um esforço contínuo das autoridades para conter a inflação.
Em paralelo, o CDI, uma importante referência para rendimentos de diversos tipos de investimento, também está em 14,25%. Ele é essencialmente a taxa média dos empréstimos diários entre instituições financeiras que ocorre sob vigilância do Banco Central. Em seu formato diário, o CDI alcançou 14,15%, mostrando um alinhamento próximo com a taxa SELIC diária.
A elevação nos índices indica que o Brasil enfrenta uma conjuntura econômica desafiadora, onde a inflação deve ser mantida sob controle, exigindo que as taxas de juros sejam mantidas elevadas. Isso tende a impactar os consumidores e empresas que desejam tomar crédito, bem como aqueles que buscam maximizar os rendimentos dos seus investimentos.
Entendendo o CDI e a SELIC
O CDI é uma taxa média dos empréstimos diários entre instituições financeiras e serve como um benchmark para muitos produtos de investimento, especialmente em renda fixa. Ele influencia diretamente o rendimento de aplicações como CDBs (Certificados de Depósito Bancário), fundos DI e outros instrumentos de dívida.
A SELIC, por sua vez, é a taxa de juros que rege a economia nacional. Sua principal função é a regulação da oferta e demanda de dinheiro em circulação, controlando assim o fluxo de crédito e a inflação. A SELIC afeta desde os financiamentos bancários até as aplicações financeiras, sendo uma das principais ferramentas do Banco Central para implementar a política monetária.
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