No cenário econômico do Brasil, duas taxas se destacam por sua importância na definição das políticas monetárias e na influência sobre as finanças pessoais e empresariais: o CDI e a SELIC. Recentemente, foi divulgado que ambas as taxas estão em 14,25% ao ano, conforme dados de 16 de abril de 2025.
O CDI, ou Certificado de Depósito Interbancário, é uma taxa utilizada como referência para diversas aplicações financeiras no país. Ele representa o custo das operações de empréstimos de curtíssimo prazo que os bancos realizam entre si, visando atender às suas necessidades de caixa do dia a dia. O CDI é amplamente utilizado como benchmark para os retornos de investimentos de renda fixa, como CDBs e alguns fundos de investimento.
Já a SELIC, Sistema Especial de Liquidação e Custódia, é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela é determinada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e serve como principal instrumento de controle da inflação no país. A SELIC influencia diretamente o custo do crédito e o rendimento das aplicações financeiras, sendo um indicador essencial tanto para investidores quanto para a população em geral.
Com a SELIC e o CDI ambos fixados em 14,25% ao ano, evidencia-se um cenário de altas taxas de juros, o que pode ter efeitos significativos sobre a economia. Isso pode encarecer o crédito para consumidores e empresas, impactar o consumo e os investimentos, bem como ter um papel decisivo na estratégia do Banco Central para manter a inflação sob controle.
Entendendo o CDI e a SELIC
Para compreender como essas taxas funcionam, é importante saber que o CDI reflete as operações de empréstimos de curto prazo realizadas entre bancos. Ele é um parâmetro central para o rendimento das aplicações de renda fixa no Brasil e pode servir como uma base de comparação para investidores que desejam avaliar a atratividade de diferentes tipos de investimentos.
A SELIC, por outro lado, é a principal ferramenta utilizada pelo Banco Central para controlar a inflação e influenciar a atividade econômica. Ela incide diretamente sobre o custo do dinheiro na economia, determinando o quão caro ou barato será o crédito para empresas e consumidores. Alterações na SELIC são cuidadosamente observadas pelo mercado, pois impactam tanto os custos dos financiamentos quanto os retornos das aplicações financeiras.
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