terça-feira, maio 13, 2025
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Julgamento de Diddy: Filhas do rapper deixam o tribunal durante depoimentos de violência sexual

O início do julgamento federal contra Sean “Diddy” Combs (Foto: Steve Granitz/Wireimage) começou nesta segunda-feira (12), em Manhattan, com a presença da família do rapper, incluindo a mãe, Janice Combs, e os cinco filhos.

De acordo com a imprensa internacional, os filhos do magnata entraram no tribunal de mãos dadas, mostrando uma frente unida em apoio ao pai.

Por dois momentos, as filhas, Chance, de 19 anos, e as gêmeas D’Lila e Jessie, de 18, deixaram o tribunal durante depoimentos sobre violência sexual.

Já os rapazes, Justin Combs, Christian “King” Combs e Quincy Brown, este último criado pelo rapper, mas filho de sua falecida esposa, Kim Porter, com Al B. Sure!, se mantiveram presentes.

RESUMO DO PRIMEIRO DIA DE JULGAMENTO

O julgamento começou com declarações iniciais de promotores alegando que o réu usou sua influência na indústria musical para manipular e coagir mulheres, forçando-as a participar de atos sexuais em festas conhecidas como “Freak Off”.

De acordo com uma acusação de 2024, Combs teria mantido as vítimas sob controle usando substâncias químicas, muitas vezes sem que elas soubessem.

Acusado de liderar uma operação criminosa que inclui sequestro, incêndio criminoso e abuso sexual, Combs segue se declarando inocente.

Durante uma conferência antes do julgamento, o advogado de Combs, Marc Agnifilo, afirmou que seu cliente era um “swinger”, pessoa que participa de sexo em grupo ou da troca de parceiros sexuais, mas não um predador sexual.

“Há um estilo de vida, chamado de swingers, no qual ele esteve inserido e que ele achava apropriado”, disse Agnifilo.

Já no tribunal, o policial Israel Florez, ex-segurança de um hotel em Los Angeles, testemunhou que presenciou Combs, em 2016, logo após um incidente de agressão contra sua ex-namorada Cassandra Cassie Ventura.

Outro testemunho veio do acompanhante Daniel Phillip, que afirmou ter presenciado Combs agredindo Ventura durante um encontro em um hotel de Nova York. Ele disse que ouviu Ventura pedir desculpas após ser agredida.

Durante o testemunho de Phillip, as filhas de Combs, deixaram a sala antes de um vídeo da suposta agressão ser exibido, retornando posteriormente.

Na defesa, a advogada Teny Geragos tentou desqualificar o vídeo como evidência de tráfico sexual, afirmando que se tratava de violência doméstica.

Geragos ainda descreveu um incidente específico como resultado de uma briga pelo telefone, enquanto personalizou detalhes como o uso de óleo de bebê por Combs em sua defesa.

Além disso, os promotores apresentaram outros testemunhos que ligam Combs a um comportamento criminoso sistemático, envolvendo ameaças, gravações de vídeo e controle psicológico de suas vítimas.

Entre as testemunhas, esteve uma mulher identificada como Jane Doe (nome usado para vítimas), que compartilhou experiências traumáticas de seus encontros com Combs.

Em outro relato, um chef de cozinha afirmou ter trabalhado longas horas para conseguir substâncias para o acusado.

Enquanto as alegações contra o réu incluíam a tentativa de suborno a um segurança de hotel em US$ 100 mil para esconder imagens de vídeo inconvenientes, os promotores insistem que os atos foram planejados como parte de um esquema de exploração e dominação sobre as vítimas.

Combs continua a negar todas as acusações enquanto o caso avança.

  vagalume.com

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