sexta-feira, dezembro 27, 2024
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Com alta na mão de obra e queda nos materiais, preços da construção variam 0,56% em junho

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado hoje (10) pelo IBGE,
apresentou variação de 0,56% em junho, um aumento de 0,39 ponto percentual
(p.p.) em relação a maio (0,17%). Dessa forma, nos últimos 12 meses, a alta é de
2,49%, resultado acima dos 2,31% registrados nos doze meses imediatamente
anteriores. O acumulado no ano registrou 1,56%. Em junho do ano passado, o
índice mensal foi de 0,39%.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em maio fechou em R$
1.739,26, passou em junho para R$ 1.748,99, sendo R$ 1.006,25 relativos aos
materiais e R$ 742,74 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou índice negativo mais uma vez, -0,05%,
mantendo a taxa do mês anterior, porém apresentando uma alta de 0,25 ponto
percentual em relação a taxa de junho de 2023 (-0,28%).

Já a mão de obra, com taxa 1,40%, e diversos dissídios coletivos observados,
registrou alta em relação a maio (0,46%), 0,94 ponto percentual. Comparado a
junho de 2023 (1,36%), o índice subiu 0,04 ponto percentual.

No primeiro semestre os acumulados foram: 0,45% (materiais) e 3,10% (mão de
obra). Já os acumulados em doze meses ficaram em 0,47% (materiais) e 5,35% (mão
de obra), respectivamente.

Em junho, Rondônia registra maior alta

Com alta nas categorias profissionais, Rondônia foi o estado com a maior taxa em
junho, 4,44%, seguido por Mato Grosso do Sul e Goiás, 2,14% e 1,79%, sob as
mesmas condições. “A influência da parcela de mão de obra no índice agregado
levou Rondônia a maior taxa no mês de junho de 2024”, explicou Augusto Oliveira,
gerente da pesquisa.

Região Centro-Oeste registra maior variação mensal em junho

A região Centro-Oeste, com alta nos seus 4 estados e reajuste observado nos
salários em Mato Grosso do Sul e em Goiás, ficou com a maior variação regional
em junho, 0,88%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,39%
(Norte), 0,25% (Nordeste), 0,77% (Sudeste) e 0,52% (Sul). “A influência da
parcela de mão de obra em estados como Mato Grosso do Sul (2,14%)  e Goiás
(1,79%) levou a região Centro-Oeste para a maior taxa entre as regiões”,
destacou Oliveira.

Mais sobre o Sinapi

O Sinapi, uma produção conjunta do IBGE e da Caixa, tem por objetivo a produção
de séries mensais de custos e dies para o setor habitacional, e de séries
mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais,
máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento
básico, infraestrutura e habitação.

As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos,
sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração,
análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a
atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.

Consulte os dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da
Construção Civil no Sidra. A
próxima divulgação do Sinapi, referente ao mês de julho, será no dia 9 de
agosto.

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Fonte: http://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/40627-com-alta-na-mao-de-obra-e-queda-nos-materiais-precos-da-construcao-variam-0-56-em-junho.html

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