quinta-feira, janeiro 30, 2025
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Entrevista: Hitmaker fala sobre parceria com Akon e com quais artistas gostaria de fazer remixes

O produtor musical Hitmaker divulgou recentemente remixes MTG para sucessos do astro senegalês, Akon. “Lonely“, “Locked Up” e “Belly Dancer (Bananza)” ganharam uma sonoridade bem brasileira, nas mãos do músico carioca.

Vale lembrar que Hitmaker e Akon estiveram juntos no Rock in Rio 2024, quando se conheceram e firmaram uma bonita amizade. O Vagalume conversou com o produtor brasileiro sobre esse encontro, bastante marcante em sua trajetória.

Ele deu detalhes de como conheceu Akon, a ligação que os dois criaram e também sonhos de novos remixes que o brasileiro deseja realizar.

Leia a entrevista com Hitmaker abaixo:

1 – Você já tinha pensado na ideia de um remix para o Akon antes mesmo desse encontro no Rock in Rio? Como surgiu a ideia dessas produções?

“Eu acredito muito na lei da atração. Eu semprei amei as músicas do Akon e minha filha, de 8 anos, também. Todo dia a gente ouve as músicas dele, quando a levo para a escola. É um momento nosso, sabe. Família, pai e filha.

Um dia falei para ela: ‘o Akon vai tocar no Rock in Rio, então eu vou fazer um remix. Papai vai tentar mostrar para ele e eu vou botar a sua voz (falando) “Hi-T-MA-KER” na música’. Na minha cabeça, (pensei): ‘Ah, eu vou fazer o remix, se eu não conseguir tudo bem, pois pelo menos eu fiz o remix para ela, da música que ela gosta’.

No Rock in Rio, eu recebi um telefonema da minha gravadora, falando que eu não ia conseguir lançar o remix a tempo, pois envolvia muita burocracia, mas eu poderia conhecer o Akon.

Eu mostrei o remix para um amigo dele que estava lá no hotel e ele pirou com o remix. E quando eu fui conversar com o Akon, eu falei que não tava ali, naquele dia, como um produtor musical, compositor, cantor, artista, enfim… eu tava ali como representante de milhões e milhões de fãs que ele tem no Brasil. E como fã dele, gostaria que ele retribuísse o carinho que ele tem pelo Brasil, fazendo qualquer música dele em funk (carioca) porque ia significar muito para a nossa cultura. A nossa arte.

Ele falou que amou a ideia, mas que não tinha como fazer isso. Então falei para ele: ‘Eu fiz! Eu tenho o remix aqui’. Ele pediu pra ouvir e quando ouviu os primeiros três, cinco segundos, ele pirou e falou que queria ir para o estúdio comigo, finalizar.

Dessa forma também, ele acabou me chamando para participar do show do Rock in Rio com ele, para a gente tocar no Palco Mundo e tocamos a “Lonely”.

E quando passou o Rock in Rio, ele entrou em contato comigo falando que queria lançar oficialmente o remix, que ele tinha adorado, e pediu para eu fazer de mais duas músicas, para a gente lançar um EP juntos”.

2 – O que você pode contar para a gente sobre esse relacionamento que fez com o Akon? Para o público entender melhor: o quanto ele gosta do Brasil e do funk?

“O Akon é um dos artistas mais simples, mais humanos, que eu conheci. Tá no meu top 3. Muito tranquilo trocar ideia com ele, (mesmo) com todo sucesso que ele já fez, com a grandiosidade, tempo de carreira… ele ouve muito, ele troca muito.

Isso me deixou sensação no estúdio que parecia que eu tava trocando ideia com o meu melhor amigo de anos, sabe?

Ele se preocupa muito com o que ele vai deixar de mensagem. Ele tem uma empatia pelo próximo. Então, quando eu contei para ela a história do funk, de onde vinha, na mesma hora ele disse: ‘Isso é muito importante, a gente precisa levar isso para o palco do Rock in Rio’. Ele tem um senso social muito legal.

Eu descobri depois trocando ideia com ele, outros projetos que ele tava fazendo sociais, que dizem muito sobre ele. (O Akon) tá construindo uma cidade, por exemplo, para ajudar os pobres, investindo bilhões. Isso foi uma das coisas que me chamou muito a atenção e acabou me deixando ainda mais fã. Já era do artista e virei fã da pessoa”.

3 – Quais artistas você gostaria de fazer gostaria de fazer um remix, como esses feitos para o Akon, futuramente?

“É uma covardia comigo (risos). Mas, tem alguns que eu sou muito fã da carreira, do trabalho, de eu ouvir mesmo em casa. Então, vou falar alguns nomes.

Gostaria muito de colaborar ainda com o Travis (Travis Scott), Beyoncé e Justin Bieber. Eu creio que a gente vai chegar lá”.

  vagalume.com

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